MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem
de Clarissa Pinkola Estes
"re-comecei" a ler este livro, que me foi oferecido quase há um ano de prenda de natal, por uma pessoa muito querida e que com toda a certeza, sabe porque o fez... no entanto, esteve todo este tempo como objecto de decoração, de mesa-de-cabeceira, à espera do seu tempo certo, aliás como tudo na vida...
trata-se de um ensaio (revolucionário e provocador), que questiona de forma incisiva o protótipo da mulher moderna, não desvalorizando no entanto, o seu potencial para ocupar posições de destaque na sociedade, conduzindo-nos a uma reflexão sobre características muito próprias que foram abandonadas: as nossas raízes mais interiores, a intuição e a criatividade.
através de contos tradicionais, são analisados paradigmas da conduta e do comportamento feminino.
a mulher que corre com os lobos, ou a mulher selvagem, ou aquela que sabe, é aquela que não se envergonha de respeitar os seus ciclos de vida, o seu lado mais primitivo, a sua espiritualidade. uma mulher que enfrenta os seu próprios medos e sobrevive às suas próprias fantasias infantis acerca dos relacionamentos, do estado de paixão, da maternidade, etc.
a autora compara essa mulher aos lobos, pois, como eles, é detentora de uma aguda percepção, de espírito lúdico e de uma enorme capacidade de afecto.
esta leitura permite a construção de uma sólida ponte entre o cógnitivo (intelecto) e o afectivo (emocional) - a base da nossa personalidade.
AMAZING!
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