ao outro dia, depois da ceia, encontramo-nos todos para a missa, a do galo. desculpa em casa, como se precisássemos! ansiosos procuramos uma tasca aberta, algures. nada está aberto. nada é como dantes... albergamo-mos em casa do N. que tem a lareira a arder à nossa espera. somos muitos. alguns já se recolheram, restam, os mais resistentes... relaxo no puff preto em frente às labaredas e J. prosta-se, encostado nas minhas pernas compartilhando comigo o wiskey que preparou minuciosamente, como sabe que aprecio. tira-me o cigarro dos lábios para o sorver e restituí, entre conversas e risos, como se fosse natural ou que acontecesse todos os dias. como se ainda andássemos de bicicleta, nas férias grandes, até ao anoitecer... mas é natural, o contrário é que o não seria.
está muito frio lá fora. e longe estão todos aqueles que tem feito parte da nossa caminhada. agora estamos entre as montanhas. passamos pelo sono, encostados, já é tarde. amanhã temos almoço de família.
encontramo-nos todos, novamente, para o café, depois dos excessos do almoço. despedimo-nos até à próxima festividade. sabemos que vamos estar novamente. J. abraça-me intensamente, combinamos mil coisas, conferimos tlm, mails. encostamos os corações. despedimo-nos 3, 4 vezes, com os hálitos próximos e os sorrisos constantes. é assim com os primeiros amores das nossas vidas, aqueles que começam nos infantários...
mais despedidas também de coração, a minha filha, já parte importante deste grupo, desde muito pequena, troca números de telemóvel com os amigos mais velhos, que lhe prometem aventuras, daqui a uns anos, caso a mãe se torne uma chata. os tios/as são para isso mesmo, dizem... até para o ano! boas entradas! feliz 2009.
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