uma vez mais após algum tempo voltamos a sucumbir ao nosso desejo inexplicável.
incontrolável.
originalmente falamos das nossas almas.
da presença de outros no nosso caminho.
e do pecado da nossa entrega.
escondida.
dos beijos insanos que trocamos.
e do prazer infímo a que sucumbimos.
e não percebemos as metáforas…
do nosso medo.
eu.
porque sou fêmea digo-te que tenho saudades tuas.
tu.
porque tens medo satisfazes-me.
sorvemo-nos.
não quero controlar o meu corpo.
sou o que desejas.
o que amas.
o que odeias.
e temes.
habita em mim uma vontade de chorar que não consigo expressar.
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